sábado, 4 de maio de 2013

Amor e ódio. Duas palavras que, se mal interpretadas, ou mal sentidas, podem machucar. Fisicamente ou sentimentalmente, sei lá. Sim, porquê, com o ódio tu pode muito bem cometer uma loucura e acabar ferindo alguém de modo físico, batendo, matando, estrangulando, dane-se! Mas também pode ferir de mode sentimental, como por exemplo dizendo a uma pessoa que te ama, que tu a odeia. Dói do mesmo jeito. E com o amor tu pode ferir de modo sentimental, mas também pode ferir de modo físico, ou pelo menos, contribuir para isso. Auto-mutilação é um exemplo, quantas pessoas por aí não se auto-mutilão por causa de amor? Seja ele correspondido, não correspondido, enfim, cada um tem seus motivos. Então! Falando assim soa bem estranho, ou soa sem sentido algum, mas é verdade. Amar é um fato, sofrer é uma consequência e acabar sozinha no final é… Bem, isso acontece nas melhores famílias. Serve pra ti aprender que não se deve confiar em qualquer um que te troque pela primeira “gostosa” que passar. Serve, até mesmo, pra ti aprender a se valorizar mais e a escolher com mais cautela com quem irá se misturar. Tem que servir pra alguma coisa, já que acontece tantas vezes. Tem que dar pra aprender alguma coisa com tanto sofrimento. Não é só sofrer e pronto, acabou. Mas se não der, desculpa lhe informar, só que tu vai ser feita de gato e sapato a vida toda, até levar um tapa na cara e enxergar que não dá mais pra ficar sofrendo pelos cantos por coisas banais. É difícil aprender, entender, seguir as regras, mas é o melhor a se fazer e evita decepções futuras. É ruim ouvir um “eu não te amo” ou “eu não te quero mais”, mas garanto que é melhor do que ser iludida […]  E amar a distâncias? Ah, nem se fale… É o amor mais doloroso que existe, apesar daquelas velhas frases que questionam o fato da distância não poder separar dois corações apaixonados. Não dizem que as melhores coisas da vida são as mais difíceis de conseguir? O amor é uma delas, ainda mais quando se é a distância. Tu luta pra encontrar uma pessoa que tu ache que é a certa, e quando encontra, ou ela mora em marte ou ela não te ama. Mas mesmo assim tu continua amando-a. Ama e se ilude achando que vai dar certo, que vai ser eterno. Descobre que não, e sofre. Sofre se achando idiota, sofre dizendo ser substituível demais. Mas aí passa. Tu fica com um ódio da pessoa e promete nunca mais amar ninguém na vida. Até tu conhecer outra pessoa, até tu sentir tuas pernas tremendo enquanto os teus olhos encaram olhos alheios. Até tu achar que vai ter uma eternidade ao lado de alguém, de novo. Por que depois disso, né… tu vai quebrar a cara, pra variar.
Mas acontece, sabe, às vezes nem dói tanto, dá só uma dorzinha e escuta-se a voz da razão dizendo: “eu te avisei, coração, eu te avisei”. Mas é normal… Ou não, talvez não seja normal, apenas clichê. Ou fato. Ou… Talvez todo mundo tenha um coração idiota e que gosta de sofrer. Talvez, eu não sei, não estou dentro de todos pra saber disso, mas que acontece sempre, ah, acontece, sim. E não é só no amor, quem dera fosse. No ódio, na raiva, nos ciúmes, na esperança, na agonia, nas atitudes, reações e ações… Em tudo isso sempre estarão presentes um pouquinho de chances de tu sair magoada. Um pouquinho, ou quase todas as chances serão de sair magoada. Tem que aprender a conviver com isso, e nem pense que vai acabar tão fácil, por que não vai. Muita vezes tu vai ir de mil a zero, por apenas ver algo que não desejava ver. Ou por ter ouvidos coisas que doem, ah, como doem… E a vida vai sendo levada assim, não tem jeito, é um defeito, que talvez nunca vá a ser consertado.

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