terça-feira, 31 de maio de 2011

Me sinto fraca demais, frágil demais, machucada demais. Repito cem vezes que devo respirar fundo, e tento acreditar em minhas próprias mentiras, que gritam que tudo vai ficar bem. Cada vez que você vai, me mata um pouco mais… Cada vez que desconto essa frustração inconsequente que sinto por você em mim, me sinto pior. Menos digna de mim. Você sorri. Eu me desfaço em pedaços. Você está com elas. Eu arranco sangue dos pulsos. Você não sabe. Se soubesse, se importaria? Cada vez que você se vai, me redesenho. Crio marcas novas, formas novas, feridas novas. Elas doem, latejam, acompanham o sofrimento do meu coração. Mas tem uma diferença, que as torna melhor que todos os ragos que você fez nele… Elas sempre, sempre cicatrizam. Mas meu coração, ele continua sangrando.

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