sexta-feira, 27 de maio de 2011

Sinto falta de ser pequena(o), de não cuidar de mim. Sinto falta de falar mamãe sem vergonha, tomar banho com meus pais, sentar no colo deles, chorar sem se preocupar com o que os outros falam, ir pra escola com o tio da perua, de me sujar toda quando tomo um sorvete ou quando mexo com tintas, de xingar sem saber o que é “xingar”, de não entender nada, de não saber o que é amor. Estou sentindo falta dos meus amigos de infância, dos meus brinquedos, da minha fala engraçada, da minha chupeta, da minha canequinha, dos meus dentinhos, das minhas roupinhas, das bexigas que pegava em festas, dos meus sapatinhos, dos meus gibis. A cada dia vejo que aquele tempo não é mais o mesmo e que nunca mais vai voltar, nunca. Choro por saber que envelheço, mesmo não querendo isso.


Sinto falta de ser pequena(o), de não cuidar de mim. Sinto falta de falar mamãe sem vergonha, tomar banho com meus pais, sentar no colo deles, chorar sem se preocupar com o que os outros falam, ir pra escola com o tio da perua, de me sujar toda quando tomo um sorvete ou quando mexo com tintas, de xingar sem saber o que é “xingar”, de não entender nada, de não saber o que é amor. Estou sentindo falta dos meus amigos de infância, dos meus brinquedos, da minha fala engraçada, da minha chupeta, da minha canequinha, dos meus dentinhos, das minhas roupinhas, das bexigas que pegava em festas, dos meus sapatinhos, dos meus gibis. A cada dia vejo que aquele tempo não é mais o mesmo e que nunca mais vai voltar, nunca. Choro por saber que envelheço, mesmo não querendo isso. 
(Sonhos Inapagáveis)

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