quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Ei, faz quanto tempo? É. Faz quanto tempo desde de que a gente se afastou, desde de que seu número não aparece mais na tela do meu celular, desde de que a gente se abraçava quando se via? Desde de que você parou de pensar em mim? Desde de que o seu sorriso era por fazer juras comigo de frente pro mar ou por eu acordar olhando pra você em ruas desconhecidas ou por comparar você com o sol por ser tão incrivelmente lindo. Sinto sua falta. Eu sinto falta de você. E eu nunca vou me conformar de olhar para o mar e fazer juras de amor sozinha, de acordar sozinha em cada esquina desconhecida. Mas eu vou continuar te comparando com o sol, eu vou continuar desenhando seu rosto em todos os meus cadernos, eu vou continuar abrindo meu celular pra ficar olhando sua foto, eu vou continua querendo te abraçar quando te ver, eu vou continuar pensando em você.

Sei lá, se eu começasse a contar quanto tempo meus braços sentem falta do seu corpo, se eu começasse a contar quantos desenhos seus ainda tem na minha mochila, ou quanto eu já falei mal de você pras estrelas… eu ficaria aqui pra sempre. E sabe… eu não cansaria. Não cansaria de poder ficar te xingando por seu sorriso ficar ecoando na minha mente as 3:16 da madrugada, não cansaria de desejar você toda vez que o relógio soasse meia noite. Quanto tempo faz que você não acredita nas horas iguais?

Me pergunto se você já se apaixonou por outra pessoa. Talvez já se apaixonaram por você, fácil. Você se iludiu outra vez? Ou quebrou o coração de quem só queria te fazer feliz? Afinal, você está ficando tão bom nisso não é? Ainda doí? Deixei feridas em você como você deixou em mim? Você se já se apaixonou outra vez? Já te machucaram? Me diz que não. Você sempre foi forte a ponto de não deixar qualquer outra pessoa tocar no seu coração. Mas… você está apaixonado? Ou quanto tempo faz que você não se apaixona?

Riu sozinho de nós dois hoje? Como eu faço todo manhã quando eu lembro do jeito que você me acordava? Era bom não era? Eu sei. Riu das lembranças daquele nosso aniversário de um mês?  Dos presentes? Das bagunças? Da minha blusa em cima da sua cadeira? De como eu arrumava uma desculpa pra não deixar você ir embora? De como eu ainda olho pra você todo dia? De como eu quero gritar pra todo mundo o quanto eu sinto sua falta, do seu nome escrito na minha cadeira de escola ou até na minha mão? De como eu ria do seu jeito de caminhar? De como eu sinto ciumes de todas as suas amigas? E das filhos da puta que fazem parte da sua vida, principalmente daquelas que tomaram meu lugar? E daquela sexta-feira que passamos a madrugada juntos? Ou apenas xingamentos? Quanto tempo você ainda se lembra de tudo?

Por que você me deixou ir? Por que você não escreve meu nome no livro nas aulas chatas de matemática? Por que você ainda me deixa sem palavras? Por que você sempre muda de música quando chega na nossa? Por que você ainda tem que ter aquele sorriso maravilhoso? Por que o seu “(…) só siga em frente, você vai encontrar algo melhor no final.” não está funcionando? Por que o “melhor” não pode ser você? Por que quando todo mundo me pergunta o que eu tenho, eu só penso no que eu não tenho a resposta vem sempre o seu nome? Quanto tempo esses ‘por quês’ vão atuar na minha cabeça por sua causa?

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