terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Eu to aqui cara, sempre estive. E tu é um idiota. Parece que faz de tudo pra me perder. Tenho que deixar escrito na minha testa que eu te amo, e que tu ta me perdendo aos poucos? Tu faz tudo errado cara. No dia em que eu for embora e tu correr atrás, eu vou dizer que não. Não, não, não! Porque sempre quem sofre com essa merda toda sou eu. E isso cansa. Cansa porque eu não nasci pra ser mulher de homem mais ou menos. Mulher de moleque. Mas o problema é que mesmo tu sendo esse cretino ai, eu te amo. Só que mesmo que o adeus tenha a tendência de ser dolorido, eu vou dizer quando me cansar de vez. Porque como eu disse, não nasci pra ser mulher de homem mais ou menos. Desculpa as palavras, mas tu é exatamente isso. Um ser humano mais ou menos, com sentimentos mais ou menos, vivendo uma vida mais ou menos, com amigos mais ou menos, com uma beleza mais ou menos, e o pior de tudo, com um caráter mais ou menos. Tu é todo pela metade. Por isso e outros mil motivos que tu não me completa, não me ama e não me serve. Tu foi um cara feito pra ser usado por uma pessoa mais ou menos. E eu não estou tentando te humilhar, ou me achar uma pessoa melhor que tu. Não, não é isso. É só o que tu é. Tu fez o que quis com a tua vida, e isso já não é problema meu. Eu te amei cara, eu me humilhei. Vomitei meu orgulho, e engoli em seco o sofrimento que era te amar demais. Mas agora eu não preciso mais disso. Não preciso mais porque o fardo que era te amar demais se esvaziou, e eu não to mais na tua. Não to mais mas defensiva, não to mais na de ninguém. To na minha, vivendo a minha vida, que graças a Deus, não é mais ou menos. Eu sei que me enganei quando tive a coragem de dizer que tu foi a melhor pessoa que eu conheci. Me enganei. E meu erro… Quero dizer, meu e teu erro, foi nos envolver com a ideia de ser pra sempre, mas começando pelo final. Nós nem nos conhecíamos direito e já dizíamos que nos amávamos. Mas eu amei o pouco que conheci de ti, e esse pouco eu amei muito. Mas não foi o suficiente para fazer tu me amar e amar o pouco que conheceu. Não! Droga! Não me acho insuficiente, nada disso. Só tu que não foi homem o bastante pra perceber que eu tava tão na tua. Sou o suficiente pra ser de homem inteiro. Isso sim! E tu, infelizmente não é inteiro. Felizmente ou infelizmente, nem sei mais. Não sei mais porque tu me enche de dúvidas e perguntas sem respostas. Me deixa solta, livre. Me deixa por ai, passeando por essas ruas vazias, me deixando esbarrar nas esquinas das cafeterias, pra parar e tomar uma xícara de café com um estranho qualquer. Café! Ah café, tu odeia. Odeia também o fato de ficar todo irritadinho quando um homem me olhava, e eu amo isso em ti… Droga! Droga droga, droga. Ta vendo isso? Ta vendo o que tu é capaz de fazer comigo? Uma hora estou te odiando, e minutos depois estou te amando outra vez. Droga! Seu cretino, inútil, idiota e imprestável. Desaparece da minha vida. Some! Não aguento mais cara. Parece que tu tens um imã que atrai “garotas mesquinhas, idiotas e iludidas.” E eu sou tudo isso. Porque fui atraída, e to sendo mesquinha agora. To sendo birrenta, marrentinha. E tu me amou assim, ou disse que me amou. Eu já nem sei mais. E também nem preciso saber. Porque “oras carambolas”, eu não to mais na tua. E cá entre nós meu bem, eu não preciso ficar me preocupando com sentimento mais ou menos. Então eu te digo adeus. Porque eu não quero viver minha vida baseada em um homem mais ou menos.

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