terça-feira, 7 de maio de 2013

E agora o que eu devo fazer? Simplesmente fingir que eu estou bem e sorrir? Andar por aí como se nada tivesse acontecido? Deixe eu lhe contar uma coisa, eu sou de carne e osso, eu erro, eu erro e erro muito. Eu não sou de ferro, embora muitas vezes pareça ser, eu não sou durona, e não sou essa fortaleza que costumo transparecer. É tão fácil enganar vocês ou vocês simplesmente não se importam de eu estar assim tão largada? Tão sem cuidado.. tão machucada? Já sei, é falta, falta de cuidado, falta de amor, falta de carinho. Falta, falta de simplesmente tudo, falta de uma pitada de felicidade na vida, falta alguém. Não digo só alguém pra me beijar e me carregar no colo, ou pra me dar o seu agasalho nos dias frios, digo alguém para cuidar de mim, e ouvir meu choro chato durante os soluços enquanto eu tento explicar o que está acontecendo. Alguém para me ajudar, alguém para me guiar na escuridão, alguém para me tirar deste lugar, e me tirar desta solidão. Dessa prisão que é a “vida”, digo “vida” entre estas aspas porque eu não estou vivendo, estou apenas sobrevivendo. Triste não é? Porém é a realidade, é um verdadeiro fardo se sentir tão sozinha, se sentir tão abandonada. Se sentir sem amigos, se sentir sem ninguém. Sentir que é apenas tu contra o mundo, contra todas as bocas que te maldizem e querem te devorar, querem te derrubar. É horrível sentir que para te derrubar há tantos mas para te levantar nenhum, é horrível ver que tu tem que se reerguer sozinha, porque ninguém vai te ajudar a fazer 

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