sexta-feira, 31 de maio de 2013

Eu admito que sinto saudade, então. É, eu menti, admito que eu não tô bem e que sinto falta de tudo. Isso está me atordoando e eu tô ficando mais louca do que costumo ser, então, eu me entrego a ti de novo, eu jogo as cartas na mesa. Falo a verdade. Tu ainda está aqui, cara, é isso. Esse é problema. Tuas digitais ainda por aqui, ainda sinto-te perto de mim, ainda escuto tua voz doce e suave, teu perfume ainda toma conta da minha  casa - sim, poderia ser nossa casa, porque sempre dependi de ti -. O teu espaço está lá, para que tu possa guardar toda tua bagunça. Tua voz ultimamente escoa nas paredes, teus gritos de torcida ainda estão presentes quando vejo meu pai vendo o jogo de futebol.  Cartas destinadas a ti, estão atiradas em minha estante. Tua música favorita ainda toca no rádio, no mp3, no toca discos, no celular, na minha mente, toca por todos os lugares, e eu ainda vivo escutando tua voz desafinada cantarolando-a nos meus ouvidos. Lembro me de chegar em tua casa e ver as marcas do teu tênis sujo no carpete da sala, e as marcas dos teus pés molhados no chão do banheiro. Tua calça jeans jogada no sofá, e eu ainda ouço tua voz manhosa pedindo para que eu guarde-a, por favor. O barulho das minhas  chaves ainda me avisa que tu está prestes a me dar um beijo. E o único problema é que tu não passa aqui mais, e eu fico a espera de ver o teu sorriso se abrindo assim que os nossos olhares se encontram, e não vejo nada. Mas as tuas fotos continuam sendo meu papel de parede, teu nome está por toda a casa, e as marcas do nosso amor ainda estão em mim. Na minha coxa, nos meus braços, no meu pescoço. E tu ainda está presente. As tuas lembranças ainda me assombram, cara, eu admito, ok? Cansei desse jogo, não tenho mais forças e nem mais vontade de jogar. Cansei, só isso. Chegou a hora de admitir que eu não sou tão forte como digo ser, e eu tô aqui fazendo isso. Tô aqui abrindo meu coração para ti e me sentindo meia idiota por isso, até. Mas tô aqui. Eu só não quero pensar na hipótese de que tu pode estar rindo da minha cara e da minha falta de jeito para demonstrar meus sentimentos, ou de que tu pode estar com outra e que pode nem ler isso aqui. Eu não quero pensar que eu não sou mais nada pra ti, então não vou pensar. Simples. Eu espero que tu me perdoe por eu me fazer de durona quando na verdade estava morrendo de saudade, não espero que tu entenda, porque isso seria muito, mas eu espero que tu perdoe. E eu espero que tu volte, também. Eu espero algumas coisas, apesar de saber que não posso esperar muito, pois ainda existem possibilidades d’eu me decepcionar, mas; Sei lá, eu não ligo, eu só quero que tu volte, porque não tá dando mais. Eu suportei por muito tempo, mas agora cheguei ao meu limite e a saudade tá sendo maior que tudo. Por favor, colabora e faz igual diz a Mallu, meu amor, perdoa o drama e não desiste de mim. Perdoa. Perdoa e diz que ainda me quer como eu te quero e que ainda me ama como eu te amo. Perdoa e volta. Volta pra cá, volta pra tua vida, pra tua casa. Volta pra mim. Acaba com essa saudade que eu tô sentindo. Volta que eu paro de me fazer de forte e admito que quando o assunto é tu, eu sou mais frágil que uma flor.

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