domingo, 8 de junho de 2014

Não posso mentir, eu ainda o amo como sempre amei. Meus pensamentos ainda o pertencem, assim como meu coração. Nunca o quis tanto como o quero agora, a gente pode ser feliz, podemos dar uma chance ao amor, uma outra chance á nós. Se tu entendesse, ou pelo menos tentasse entender o amor, nós poderíamos dar certo. Tu me viu acreditar pela primeira vez, assim como me fez desacreditar no amor. Sabes por quê? Porque eu achei que tu era diferente, senti isso apenas pela forma que eu me entreguei. Tu disse que não conseguiríamos mas nós chegamos tão longe. Nós fizemos as coisas darem errado, mas por um longo tempo elas deram certo. Onde nós erramos? Tuas palavras, teus lábios, tuas rimas. Não foi nada que tu tenha feito, ou algo que tu tenha dito. Essa paixão veio junto com teu sorriso, tua risada alta demais, teu cabelo bagunçado e teus tênis rasgados. Como eu pude cair tão facilmente, como eu pude me deixar levar? Tão diferentes, talvez seja verdade de que os opostos se atraem. Pobre coração, minhas esperanças continuaram crescendo e não olharei pra trás, ninguém mudará meu coração. Talvez, se isto fosse um filme, tu estaria aqui agora, me abraçando, sendo meu. Alguns meses se passaram, eu espero que tu saiba que eu ainda estou esperando, estou aguardando desde que tu partiu. Ainda tenho guardado em minha memória a noite em que tu me disse que nada iria mudar, nós iriamos continuar verdadeiros, nós seriamos os mesmos. Gostaria de poder voltar para antes de tudo, antes das brigas, antes de eu deixar você partir, pois eu retiro tudo que disse.

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