quinta-feira, 12 de junho de 2014

Me pego pensando em ti e em tudo o que um dia nós já vivemos. Parece até que tuas memórias não querem me largar. Fico sozinha num canto a me lembrar do que nós já fomos um dia, e dói muito. É péssimo lembrar e não poder fazer nada, porque não há como voltar atrás. Não adianta chorar, nada pode ser repetido outra vez. Fico apenas aqui perdida, tentando arranjar uma solução pra te tirar do meu pensamento. São tentativas em vão, pois não consigo te tirar da minha mente, porque tudo me faz lembrar de ti. É algo inevitável. Eu lido com tuas lembranças todos dias, elas voltam pra me atormentar e me provar que passe o tempo que passar eu ainda sinto algo muito forte por ti. Eu lembro de tudo e sem querer lágrimas escorrem no meu rosto. Me vem a mente todos os nossos momentos, todos os abraços, beijos, carinhos, promessas, e tudo o que um dia compartilhamos juntos. Me lembro das vezes que riamos juntos, dos teus abraços, da tua mão em volta do meu corpo, do teu sorriso tímido, da tua boca, lembro do toque dos teus lábios ao encontrar os meus. Eu tento, juro que tento, me esquecer de ti, mas essas lembranças ficam voltando na minha mente como se fossem, cenas de um filme de romance. Eu simplesmente não consigo te apagar da minha mente. Posso até conseguir um dia, posso até de apagar da minha mente, mas do meu coração jamais, porque amor de verdade pode até ter um fim, pode até não durar para sempre, mas as lembranças dos momentos bons e ruins permaneceram. Não é questão de escolha, até por que se fosse tu já teria se destinado a outros corações. Eu não escolhi amar-te, muito menos não esquecer-te, o destino escolheu assim e por mais que queira, não posso arranca-ló de uma noite pro dia. Uma coisa que aprendi nesses últimos meses é camuflar-me a uma realidade não pertencente ao meu ser. Apegar-me e viver-me em uma vida que não é minha. Aprendi e colocarei em pratica. Aquele coração velho e estraçalho é teu, então leve-o. Pois o dessa menina, dessa nova menina não lhe pertence. E se depender dela, não o pertencerá novamente. Não hoje, não amanhã e de preferência nunca. Um nunca verdadeiro, não como os que saíram da tua boca “Nunca vou te deixar, nunca.” Cadê tu? Teu nunca é curto, não é nem meio caminho, nem meia vida, nem meia vontade viver comigo. Minha tristeza foi longa, meu luto pela perda da verdade também, mas acabou. Foi apenas mais uma prova de que tudo tem seu fim. Foi um treinamento a base de dor, mas que me tornou mais forte, um pouco mais preparada para isso que todos gostam de chamar de vida e que eu prefiro chamar de ponte da ilusão. Fácil de pular e cair de cabeça. E de acabar com tudo de bom que ainda resta. Um dia lá no fim, não vai existir um só sorriso verdadeiro ou ao menos duradouro, um só sopro de felicidade ou um pouquinho só de vontade de viver. Mas espero que ainda exista fé e esperança dentro de cada um. Mas o fim não chega até que pelo menos uma única pessoa no mundo acredite que ainda haja algo de bom em frente.

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