quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Meus lábios percorriam o caminho livre de sua nuca, enquanto seus dedos acariciavam meu corpo quase nu. Pude sentir seu hálito quente envolvendo nossos corpos e transformando-os em um só. Pude sentir o desejo sendo emanado de seu ser, seu sentimento crescendo a cada toque que compartilhávamos. Meus lábios roçaram no lóbulo de seu ouvido, fazendo-o arrepiar-se por inteiro, enquanto aproximava-me e sussurrava para que apenas nós dois escutássemos, destacando cada palavra: “eu-amo-você”. Pegou meu rosto entre suas mãos, a fim de fazer nossos olhares se encontrarem, e transmitissem a verdadeira mensagem que saía de seu coração. Ele me amava também. E não havia ninguém, nem nada, que pudesse dizer que aquilo não era real - os olhos não costumam mentir. E seus olhos abriam o caminho direto para seu coração, dando-me certeza de cada palavra não dita, de cada sentimento reprimido. Meus lábios se abriram num sorriso sutil, porém, sincero. Puxou meu corpo de encontro ao dele, como forma de acabar com os espaços entre nós dois. E eu sabia, independentemente do que dissessem, que havíamos nos fundido em um único ser. Dois seres que, banhados de amor, não poderiam mais ser identificados com esteriótipos masculinos ou femininos. Éramos um. E éramos eternos.
Raíssa César.


Meus lábios percorriam o caminho livre de sua nuca, enquanto seus dedos acariciavam meu corpo quase nu. Pude sentir seu hálito quente envolvendo nossos corpos e transformando-os em um só. Pude sentir o desejo sendo emanado de seu ser, seu sentimento crescendo a cada toque que compartilhávamos. Meus lábios roçaram no lóbulo de seu ouvido, fazendo-o arrepiar-se por inteiro, enquanto aproximava-me e sussurrava para que apenas nós dois escutássemos, destacando cada palavra: “eu-amo-você”. Pegou meu rosto entre suas mãos, a fim de fazer nossos olhares se encontrarem, e transmitissem a verdadeira mensagem que saía de seu coração. Ele me amava também. E não havia ninguém, nem nada, que pudesse dizer que aquilo não era real - os olhos não costumam mentir. E seus olhos abriam o caminho direto para seu coração, dando-me certeza de cada palavra não dita, de cada sentimento reprimido. Meus lábios se abriram num sorriso sutil, porém, sincero. Puxou meu corpo de encontro ao dele, como forma de acabar com os espaços entre nós dois. E eu sabia, independentemente do que dissessem, que havíamos nos fundido em um único ser. Dois seres que, banhados de amor, não poderiam mais ser identificados com esteriótipos masculinos ou femininos. Éramos um. E éramos eternos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário