domingo, 26 de fevereiro de 2012

Talvez, o amor seja assim mesmo. Essa devastação toda dentro da gente, e fica tão difícil de transferir isso para as palavras. Ficamos bobos e estranhos, parecemos estar sobre o efeito de alguma droga, porque sorrimos do nada. Agimos como bêbados carentes, falando como se estivéssemos sem consciência… Talvez o amor seja assim mesmo, essa perda dos significados, essa noção nova que as coisas ganham a nossa volta. Talvez o amor faça assim mesmo, encontre conosco no meio do caminho, se esbarre e nos siga, fazendo alguém de repente tomar uma força imensa em nossa vida. O amor não bate na sua porta, ele à arromba. O amor faz ceder as paredes, abala todas as tuas estruturas, te tira o senso de real e imaginário, e faz isso tudo parecer perfeitamente natural. O amor te cega, te muda, e te libera o direito de voar. Faz você engolir tudo que disse de mal sobre ela, palavra por palavra. E talvez, o amor seja isso mesmo. Essa loucura toda que não se tem nenhum controle… Já reparou como ficamos loucos, meio maníacos, possessivos e inconseqüentes? Talvez, o amor seja isso mesmo, seja aquela sensação dos sussurros no ouvido, dos beijos quase inocentes na testa, do encaixar dos dedos nas mãos, e ah… Como eles parecem ter sidos feitos apenas para isso, para encaixar. Todos - generalizando mesmo. - precisam de amor, e precisam se sentir amados. Todos precisam sentir até enlouquecer. Porque o amor é o desejo de sair de si, e viver em outro alguém.

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