sábado, 6 de abril de 2013

Talvez eu precise mesmo de alguém do meu lado […] Que me faça carinho, que me dê um abraço, apertado ou não, que sirva-me de consolo. Que ajude-me a desabafar ou então, que entenda-me de forma silenciosa e, argumentando apenas palavras sinceras. Alguém que não queira meu mau, que simplesmente, saiba me retirar sorrisos sinceros da face. É, eu preciso. De pessoas com o coração simples e puro. Que possam beijar-me na bochecha depois de uma longa parada para chorar. Que enquanto a dor me tome, seus braços me envolvam em um abraço apertado com as palavras a argumentar suas opiniões e seus conselhos. Com os ouvidos abertos para ouvirem meus lamentos e as minhas dores. Que me segure quando eu estiver caindo ou até mesmo, que me levante do chão quando eu desmoronar. É, preciso mesmo de alguém que possa me chamar de meu amigo. Que me acolha e me dê abrigo. Que seja verdadeiro.  Alguém que consiga preencher cada espacinho meu coração, pobre coração. Alguém que seja… Meu. É isso, quero e preciso de alguém que seja meu de verdade. Alguém que consiga me controlar, e que nunca me julgue quando eu agir errado; Que me ajude a melhorar, ao envés disso. Alguém que me apoie e que, consiga acalmar esse furacão chamado eu. Alguém como tu. Que tenha toda a paciência do mundo comigo, que me ajude, me entenda, me deixe num estadio de plenitude inacreditável. Alguém que tenha a resposta pros meus “poréns”.Alguém que esteja disposto a se entregar a um amor verdadeiro e duradouro. Alguém que procure faze-lo durar, entende? Eu acho que já cansei da solidão; Gosto de ficar sozinha, mas não gosto de me sentir assim. E dando resposta a mesma, quero alguém que eu sinta a presença, mesmo quando estiver distante, sempre. De verdade. Alguém… Perfeitamente perfeito, digamos assim. Que tenha consigo a peça de perfeito encaixe pro meu coração. Como tu tens, guri. Essa peça está contigo a muitos e muitos tempos, tu sabes. E eu queria tanto que tu a encaixasse, e que vivesse ao meu lado por todo tempo que temos de vida mas, tu não vens. Não chegas nunca, parece que gostas de me ver destruída. Parece que não sabe o quanto essa falta de ti, dói em mim. Mas que saco! Eu queria tanto acabar com essa distância que nos separa, sabe? Quebrar todas as barreiras que me impedem de te ver e tocar. Queria tanto que tu chegasses logo, ah, como eu queria… Receber uns afagos teus, vez em quando, ou quase sempre. Beijar-te toda vez que bater vontade, encher-te de abraços, mordidas e essas coisas que todo casal tem direito de fazer. Ah, tu não vens por quê, em? Me deixas aqui, quase abandonada, cheia de vontades e desejos que não irão se realizar, pelo menos, não sem tu aqui… E como dói dizer isso, menino! Tu não faz ideia, e se fizesses eu acho que teria pelo menos um terço de pena de mim. Mas não tens, infelizmente não tens…

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